O Golfe em Amarante

Nicolau Ribeiro

É praticante de golfe e gosta de associar a sua prática à descoberta de novos locais e suas riquezas naturais e paisagísticas? Nunca jogou golfe, mas tem curiosidade em o fazer e gosta de experimentar coisas novas nas suas férias e momentos de lazer? Está a pensar em marcar uma “dinâmica de grupo” com os seus colegas de trabalho, grupo de amigos ou com a família? Agende a sua visita a Amarante – destino a não perder do Norte de Portugal – também pelo seu campo de golfe.

O campo de Golfe de Amarante oferece as mais belas vistas sobre as serras do Marão e da Aboboreira e sobre o Rio Tâmega.

“(…) Trata-se de um campo de montanha muito bem concebido pelo seu criador, que aproveitou sabiamente o terreno disponível. Não sendo um campo comprido, é muito técnico, pelos ‘lies’, posição, tamanho e desenho dos greens. O espaço está muito bem mantido, o Club House tem bom serviço e os profissionais são excelentes, pelo que recomendo vivamente uma deslocação a Amarante”

Miguel Abreu, praticante de Golfe

São inúmeras as referências na Web sofre os benefícios de se jogar golfe, citando-se estudos científicos que apontam este desporto como “uma atividade terapêutica indicada para pessoas com problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade, défice de atenção e, entre outros, músculo-esquelético (…), trazendo benefícios para todo o tipo de indivíduos, qualquer que seja a idade, já que se trata de uma modalidade muito equilibrada”[1].

Praticado ao ar livre, o golfe será, também, um ótimo fornecedor de vitamina B, sendo que os efeitos da sua prática não se refletirão apenas na saúde física dos jogadores, mas também no seu equilíbrio mental e emocional.

Muito referido em fóruns e publicações da especialidade é um estudo realizado pelo Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, envolvendo 300 mil praticantes, que terá demonstrado que os golfistas viverão, em média, mais cinco anos que o resto da população!

Pois bem. Amarante junta a toda a diversidade de oferta turística, de lazer, de contacto com a natureza (serras e rios), um campo de golfe de montanha que, dadas as suas características, o torna único ante a oferta existente.

Inaugurado em 1997, o Golfe de Amarante foi desenhado pelo arquiteto português, Jorge Santana da Silva, “que conseguiu combinar, com sucesso, os ingredientes necessários: a Natureza, no esplendor de toda a sua calma e beleza, com 18 buracos de puro desafio”, pode ler-se em brochura de apresentação do equipamento, onde se acrescenta que “não se tratando de um campo muito longo, nos 18 buracos do percurso encontram-se três buracos de Par 5, oito de Par 4 e sete buracos de Par 3”.

O campo de Golfe de Amarante oferece, evidentemente, serviços de apoio aos praticantes, que passam pela existência de loja de golfe, bar, esplanada, restaurante, balneários, cacifos, aluguer de bugguies, trolleys e tacos, putting greendriving range e oficina de reparações de equipamento.

Para os curiosos, ou os que pretendam dar as primeiras pancadas, existe a escola de golfe, com aulas para adultos e juniores, pacotes de aulas e clínicas de golfe para atividades das empresas. Clínica é a designação dada a uma experiência coletiva, que permite aos participantes o contacto com a modalidade e, sobretudo, fortalecer as relações entre amigos, colegas de trabalho e clientes.

Esta oferta, diga-se, proporciona longos e relaxantes momento de convívio, capazes de proporcionarem situações de team building e de criatividade. E possibilitam a motivação de colaboradores de organizações, reduzem o stress dos participantes e aumentam o networking.

Já agora, saiba que, dada a sua flexibilidade, o programa das clínicas de golfe é desenhado e ajustado às necessidades e objetivos de cada grupo.

Miguel Abreu, economista e produtor de vinhos (Quinta de Carapeços) é também praticante de golfe, o que faz por hobby e diversão. “Não tenho participado em torneios, tenho, sim, jogado com uns amigos, mais numa perspetiva de cada um ajudar os outros a melhorar o seu jogo”, disse ao Amarante Tourism (AT).

Para Miguel Abreu, “o golfe é dos raros desportos em que a performance do praticante não depende de terceiros, situação que se verifica também, embora não tão completamente, na caça e na pesca”.

“O objectivo do golfista“, acrescenta, “é fazer o menor número de pancadas no percurso e nessa tarefa está só, entregue à sua própria capacidade física e mental, sendo que esta é muito importante. Talvez por isto os golfistas são verdadeiramente ‘viciados’ neste magnífico desporto”.

Miguel Abreu tem várias motivações que o levam a jogar golfe, “nomeadamente o exercício físico e o convívio. Mas a mais determinante é a vontade de melhorar a qualidade do jogo, o que, diga-se de passagem, não é nada fácil. Se num dia jogamos mal, queremos voltar a jogar para ver se conseguimos jogar melhor; mas se jogamos bem, queremos voltar para ver se conseguimos jogar bem outra vez. É este desafio permanente que atrai os golfistas”, considera.

Sobre o Golfe de Amarante, o economista considera que se trata de um campo de montanha muito bem concebido pelo seu criador (Arq. José Santana da Silva), “que aproveitou sabiamente o terreno disponível. Não sendo um campo comprido, é muito técnico, pelos ‘lies’, posição, tamanho e desenho dos greens. O espaço está muito bem mantido, o Club House tem bom serviço e os profissionais são excelentes, pelo que recomendo vivamente uma deslocação a Amarante”, conclui, perentório, Miguel Abreu.

Estamos certos que este testemunho o(a) vai motivar a conhecer o campo de Golfe de Amarante. Visite-o esta primavera. E traga a família.


[1] In Observador. “O golfe pode ajudar a melhorar a saúde mental e as doenças crónicas, diz estudo”.

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