Rio Tâmega

Rio Tâmega

Em ziguezague, a um ritmo que sossega pela leveza, o Tâmega percorre um vasto trajeto entre paisagens floridas e verdes. Amarante é uma das cidades por onde passa e a cumplicidade com o concelho é imensa. Ora, estamos a falar de uma região conhecida como a “Princesa do Tâmega”. É um destino onde a frescura do rio seduz qualquer visitante para as mais variadas atividades: um passeio junto às margens daquele curso de água ou a prática de desportos como a canoagem, a pesca e, em especial, os passeios em guigas – emblemáticas embarcações do Tâmega. Mais do que uma ligação íntima ao rio, Amarante convida a uma relação com a natureza – com o serpentear daquelas águas, sim, e com as Serras do Marão, do Alvão e da Aboboreira, que as enquadram.

No concelho, Serra e Rio mantêm a intimidade e são até fonte de inspiração para os escritos de ilustres autores amarantinos, como Teixeira de Pascoaes ou Agustina Bessa-Luís.

Nascido em Espanha – na Serra de San Mamede, o Rio Tâmega desagua em Portugal, em Entre-os-Rios. Nos 145 quilómetros que percorre, embeleza regiões como Chaves, Marco de Canaveses, o Douro e, claro, Amarante. E não menos ricos são os afluentes do Tâmega, sobretudo no território amarantino – tem-se o Rio Odres, que dá vida a uma praia fluvial com zonas de lazer, em Vila Meã; ou o Rio Olo, que, no final do percurso, conta com uma central hidroelétrica, a grande causa da iluminação da vila de Amarante a partir de 1917. São rios que confluem para esse rio maior que é, desde sempre, parte da identidade de Amarante.

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