Doce Fálico
Doce Fálico
A São Gonçalo de Amarante, ilustre figura do concelho, são atribuídos dotes de casamenteiro. É que àquele pregador caberia a missão de arranjar um noivo às mulheres mais velhas, acredita o povo. Assim se justifica o culto à fertilidade que é prestado ao santo.
As crenças agitaram as mentes mais criativas. Os devotos passaram a honrar São Gonçalo com símbolos, no mínimo, gráficos – em bom rigor, fálicos. São os doces fálicos de Amarante, os “tais” São Gonçalo. Os genuínos são vendidos em “tendas” ou barracas montadas em espaços públicos da cidade, durante todo o ano, mas com maior abundância nas festas em honra do santo: a 10 de janeiro e no primeiro fim de semana de junho.