António Cândido

António Cândido

Pela eloquência do discurso e pelo espírito progressista que irradiava, António Cândido mereceu um lugar de destaque na vida política, sobretudo nas últimas décadas do século XIX. Hoje, este reconhecido orador amarantino, denominado por muitos como “Águia do Marão”, está eternizado numa estátua erguida na cidade.

Quando António Cândido Ribeiro da Costa se fez ouvir pela primeira vez no parlamento, todos se deslumbraram. Mesmo os mais temidos adversários reconheceram estar perante uma figura com dom da palavra.

Foi a arte de bem falar que levou longe António Cândido. Nascido em Amarante, em 1850, fez-se notar pelo espírito progressista. Doutorou-se em Direito e Teologia na Universidade de Coimbra e acumulou múltiplas funções políticas: filiou-se no Partido Progressista – lutou para dar uma voz às minorias -, foi Par do Reino (1891), Procurador Geral da Coroa, entre outros cargos.

Amarante homenageou-o, atribuindo o seu nome a um dos mais míticos locais da cidade [o Largo do Arquinho, assim inicialmente designado por, no seu subsolo, ter sido encontrado o arco de uma ponte medieval]. Hoje, o espaço chama-se Largo Conselheiro António Cândido e nele domina uma estátua em bronze desta figura ímpar da política portuguesa, Progressista por Natureza.