Amarante: natureza e tradição à volta do rio

O rio Olo conduz a viagem por um território propício ao turismo de natureza e aventura. Aqui há aldeias, festas, artesanato, moinhos, quedas de água e outras riquezas.

O rio Olo, afluente do Tâmega, atravessa três concelhos: Vila Real, Mondim de Basto e Amarante. Ao longo do seu percurso, há vários pontos de interesse, como as Fisgas de Ermelo, uma das maiores quedas de água da Europa, situada no Parque Natural do Alvão, em Mondim de Basto. Mas este território tem mais para oferecer, além de belas paisagens.

Em 2017, a Câmara Municipal de Amarante viu aprovada a candidatura ao “Património Natural” do Norte 2020 para fazer do rio Olo um Laboratório Vivo de Turismo Sustentável. Turismo de natureza e aventura é o que se propõe aos visitantes, tendo como fio condutor aquele rio de montanha de águas limpas e rica biodiversidade. O objetivo é valorizar e dar a conhecer esse património, natural e cultural, com o mínimo impacto na paisagem.

“É um rio ainda muito intocado, as suas margens continuam a ser agrícolas. É dos rios mais limpos na região, por muitos considerado o mais bonito do Mundo, e é bastante versátil”, explica a gestora de turismo da autarquia, Aida Guerra. Se durante o inverno o Olo recebe praticantes de desportos náuticos com experiência para lidar com as correntes fortes, no verão amansa, convida a banhos e atrai muitas famílias.

O vale do Olo também permite fazer caminhadas, BTT e piqueniques; descobrir aldeias, com as suas tradições e lendas; ou, simplesmente, apreciar o ambiente bucólico. Este passeio, centrado em Amarante, inclui ainda artesanato e um passeio por uma levada.

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